segunda-feira, 25 de julho de 2016

O que Dory faria?


Dory é um dos personagens que mais se destacam na animação Procurando Nemo. Tanto que ela conquistou o privilégio de protagonizar sua própria história no já famoso Procurando Dory. Para os que desconhecem esta trama, aí vai. Dory sofre de perda de memória recente. Mesmo assim, ajudou o pai do peixinho Nemo a encontrar seu filho, perdido na vastidão do oceano.





Agora, Dory começa a ter lampejos de sua infância e da própria família. E, mesmo sem saber nem por onde começar, consciente de que, a cada instante, esquecerá esses flashes, voltando a mergulhar no sombrio universo do esquecimento, ela decide ir atrás de seu sonho, mesmo contra a vontade de Marlin, que bem conhece os perigos do oceano e, apesar da operação resgate de seu filho, ainda não se libertou de seus medos.

Apesar do pavor de enfrentar uma nova jornada mar afora, Marlin e seu filho Nemo não abandonam a amiga e a seguem nessa aventura incerta. Afinal, alguém precisa sempre estar ao lado de Dory, para relembrar sua missão. A cada passo dessa travessia, Dory segue lembrando-se de novos momentos do passado e, logo em seguida, esquecendo-os.

Mas em momento algum Dory pensa em desistir, apesar de suas limitações. Ao contrário, ela parece transformar seus limites em uma força cada vez maior. Quando se vê sem saída, logo se lembra de algo que seus pais lhe ensinaram: sempre há outro caminho, outra solução.

Enquanto isso, os antigos e novos amigos começam a se espelhar em seu comportamento. E, quando estão perdidos, sem saber como agir, logo se perguntam: o que Dory faria? Ao se questionarem dessa maneira, o que estão fazendo? Ouvindo sua intuição, sua sabedoria interior.

Essa é a bússola que guia Dory na direção de sua família. Ela mesma não tem consciência de que age dessa forma, é algo natural, inato na peixinha. Até que Marlin lhe confessa que aprendeu, nos momentos difíceis, a seguir seu exemplo.

Então, quando a própria Dory parece definitivamente perdida, em um momento crítico de sua jornada, ela pára, respira fundo e se pergunta: o que a Dory faria? Nesse instante, os caminhos parecem se abrir, se iluminar, as respostas emergem, e aí, basta segui-las.

Com Dory é possível aprender que em cada ser há uma luz interior; basta encontrar o interruptor. Ao ativá-lo, a consciência se ilumina e, assim, organiza suas emoções e percepções, conferindo coragem e determinação. Essas experiências são marcantes e inesquecíveis, até para alguém com perda de memória recente.


Trailer  







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